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1 08/01/2019 16:15

É o fim do mundo, como se diz, um grupo político ser destituído do poder, por meio do voto, como deve ser no regime democrático e querer continuar a dar as ordens, como se de lá não estivesse saído. É o caso do Partido dos Trabalhadores (PT), PC do B, PSOL e outros de menor expressão, que, de forma dissimulada, continua agindo, ou, pelo menos ditar as ações do governo como se ainda fosse hóspede do Palácio do Planalto.

Esquecem, ou tentam fazer de nós trouxas, que esses partidos foram defenestrados do poder Executivo maior da República, por meio de um impeachment, despejando Dilma Rousseff e sua turma daquelas instalações. Mais recente, o povo brasileiro, nas urnas, repetiram a dose, numa demonstração de total repúdios a todos os malefícios cometidos contra o povo brasileiro.

Falam muito em democracia, mas se democratas fossem, cumpririam o seu papel constitucional de fazer oposição ao governo e não ao Brasil, torcendo para que o país entre numa bancarrota, pior ainda do que sob o governo petista. Querem ditar as regras e procedimentos governamentais, sempre em benefício de governo ditatoriais, a exemplo do que ainda está na Venezuela.

E não é que o PT e suas bancadas na Câmara e no Senado repudiaram “a posição subserviente do governo autoritário de Jair Bolsonaro de apoiar a agenda política de Donald Trump em relação à Venezuela, que visa desestabilizar o governo eleito daquele país e acirrar seu conflito interno”. Seria cômico se por acaso não fosse trágico essa pueril declaração. No popular, vá procurar sua turma!

E na nota disse mais outras besteiras tais como: “A decisão do novo governo brasileiro de apoiar a recente declaração do Grupo de Lima, que não reconhece o mandato do presidente Maduro e incita a realização de um golpe de Estado na Venezuela, contraria as mais altas tradições da diplomacia do Brasil, que, atendendo aos princípios constitucionais da não-intervenção e da solução pacífica das controvérsias, sempre apostou no diálogo e na negociação como únicas formas de resolver o conflito interno daquele país-irmão”.

Como se não bastasse, escreveram outros vitupérios: “Essa decisão agressiva do governo brasileiro demonstra que o nosso país já não tem mais política externa autônoma, tendo-se alinhado acriticamente, e contra seus próprios interesses, à agenda geopolítica belicista e antilatinoamericana de Donad Trump. Advertimos, por último, que tal agenda belicista deverá agravar o conflito interno da Venezuela, fragilizar a integração da América Latina, apequenar o Brasil e, muito provavelmente, ocasionar grave instabilidade em toda a nossa região”.

Como sempre, a nota foi assinada por três próceres do atraso e antidemocracia: Senadora Gleisi Hoffmann, presidenta do PT; Senador Lindbergh Farias, líder PT no Senado; e Deputado Paulo Pimenta, líder PT na Câmara. Para eles encerro esse texto com o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Brasileira: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. E assim foi feito, o povo brasileiro elegeu Bolsonaro para governar o Brasil, repudiando os 14 anos de governos petistas.

Ô LÔCO MEU – Para não perder a embocadura, abordo, ainda, aqui, outro caso que chamou a atenção de todo o Brasil, de forma negativa, cometido pelo apresentador da Rede Globo, Fausto Silva, o Faustão. No seu último programa, quis passar uma reprimenda aos políticos brasileiros, utilizando a pessoa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que toma as primeiras medidas para colocar o país no rumo certo.

As besteiras cometidas pelo Faustão e que chegou ao conhecimento de todo o mundo repercutiu negativamente, de forma unânime, na direita, no centro e até na esquerda, pelo baixo nível do besteirol. Dia seguinte, eis que o representante das baixarias dominicais da Rede Globo grava outro vídeo se desculpando e se enterra até o pescoço, dizendo ter o vídeo sido gravado antes, como se o isentasse do que disse.

No vídeo do domingão, o “sociólogo” Faustão – assim como agem os demais colegas da Globo – desmerece a inteligência do povo brasileiro, ao dizer que há união em torno do futebol e carnaval, como se não houvesse essa mesma atitude para eleger Bolsonaro presidente. Será que os 58 milhões que votaram em Bolsonaro – contra o PT e a Globo – não se uniram contra a corrupção desenfreada?

O mais degradante desse vídeo cometido pelo Faustão é que ele defende um prisioneiro condenado pela justiça por corrupção, o candidato derrotado que responde mais de 30 processos pelos mesmos crimes e quer chamar de idiota quem quer passar o Brasil a limpo. Nunca o seu Faustão teceu esse tipo de comentários contra quem afundou o país, pois não havia risco de cortes de verbas para a Rede Globo.

Se a Globo vai bem, o que importa o Brasil? De repente, mais que de repente, ele chama o presidente de imbecil pelo simples motivo de ir contra os interesses da Rede Globo, por conseguinte, seu também. Ora, desde a campanha eleitoral que Bolsonaro prometeu “ferrar”, como ele diz, os que fomentavam a corrupção no país. Um imbecil e idiota não ganharia uma eleição contra tudo e contra todos, só mobilizando o povo.

É, Faustão, como você mesmo diz: “Ô Loco, meu, você é um babaca!”

* Radialista, jornalista e advogado


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 Penso Assim - por Walmir Rosário 






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