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1 11/09/2020 16:43

Após 19 anos do ataque, o país ainda trabalha em formas de impedir atentados que podem fazer milhares de vítimas

Há 19 anos, em 11 de setembro de 2001, o mundo testemunhou um dos piores ataques terroristas de todos os tempos. Coordenado pela Al-Qaeda, o acidente envolvendo dois aviões comerciais e as Torres Gêmeas do World Trade Center fez 2.977 vítimas nos Estados Unidos.

No entanto, o fatídico dia não foi marcado apenas por este ataque. Mais tarde, uma aeronave, também sequestrada por terroristas, foi lançada contra o Pentágono. Aqui, 184 mortes ocorreram. Entre as vítimas, estavam funcionários do governo e passageiros do voo. Um quarto avião chegou a ser sequestrado por integrantes da Al-Qaeda, mas caiu na Pensilvânia, deixando 44 mortos.

De lá para cá, os Estados Unidos conseguiram se defender de alguns novos ataques. Isso ocorreu graças ao alto investimento nas tecnologias de detecção e acompanhamento de possíveis ameaças.

Os avanços tecnológicos tornaram a segurança virtual mais viável e completa para situações específicas. Com isso, autoridades passaram a usar drones, inteligência artificial, biometria e outras soluções para combater o terrorismo.

Conheça alguns dos métodos:

Abreviação de Agente Virtual Automatizado para Avaliações da Verdade em Tempo Real, o dispositivo é uma espécie de cabine que foi instalada na fronteira entre EUA e México e, por meio de inteligência artificial, questiona pessoas sobre suas intenções no país.

A partir disso, ele consegue identificar alterações físicas na expressão, gestos e voz. Em um exemplo, a tecnologia está condicionada a questionar se um imigrante está portando uma arma e tenta encontrar algum sinal de hesitação na resposta.

Apesar de ter sido instalado e mostrar certo potencial de detecção, a tecnologia ainda passa por alguns testes para verificar sua eficácia em situações adversas. A ideia é que o sistema também esteja disponível em aeroportos no futuro.

Escudo Edgevis

Criada pelo Exército dos EUA, a tecnologia é composta por uma série de sensores instalados no solo e que servem para identificar pessoas passando sobre eles, sejam a pé ou com algum veículo.

A parte interessante é que o sistema possui a capacidade de se "curar" caso seja danificado. Isso acontece porque a rede de sensores consegue suprir a falta de um dos componentes e continuar funcionando.

Previsão de ataques

Entrando em áreas de reconhecimento de padrões, análise preditiva e aprendizado de máquina, o Exército e a polícia norte-americana investem em ferramentas de aprendizado de máquina para prever onde e quando uma atividade terrorista provavelmente ocorrerá. O método é chamado de previsão de crime em tempo real.

Desarmando explosivos improvisados

Os explosivos são as armas preferidas dos terroristas. Isso porque são relativamente baratos e podem ser empregados ou implantados usando uma vasta gama de técnicas, incluindo coletes e jaquetas de explosivos – além de carros e caminhões.

Para resolver isso, as tecnologias desenvolvidas fornecem visão profunda sobre vários tipos de explosivos e suas atuações. O objetivo disso é tentar identificar como difundi-los e onde possivelmente são feitos e escondidos.

Proteção de portos

Os portos não são tão vigiados quanto os aeroportos. Isso pode ser justificado pelo fato de que é bastante difícil monitorar toda a costa. No entanto, a Organização do Tratado do Atlântico Norte explora a possibilidade de criar redes de sensores para a superfície que podem detectar e desativar ameaças. O projeto estuda tecnologias que podem ajudar a imobilizar motores de lanchas detectadas como ameaças, por exemplo.

11 de setembro e o coronavírus

A homenagem feita anualmente em memória das vítimas do atentado foi um pouco modificada este ano, devido à pandemia do novo coronavírus. Até ano passado, as famílias liam o nome das vítimas em uma cerimônia tradicional.

Agora, por conta das recomendações de distanciamento social, a homenagem foi gravada previamente e será exibida em uma cerimônia pela internet. "É um ano fora do comum, mas nunca tivemos dúvida de que faríamos uma homenagem. Os nomes serão lidos e serão ouvidos onde quer que as pessoas estejam. É um pouco inconveniente, mas vamos nos manter seguros dessa forma", disse Alice Greenwald, diretora do memorial dedicado às vítimas, em entrevista à NBC.

Fonte:Olhar Digital







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