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1 16/09/2020 15:52

A Organização Mundial da Saúde (OMS) soa um alerta diante do aumento do número de casos da covid-19, num momento em que diversos países europeus voltam a registrar novas ondas de contaminações. No início da semana, o mundo registrou um recorde no número de novos casos registrados em 24 horas.

Falando nesta quarta-feira, em Genebra, os dois principais responsáveis da entidade por dar uma resposta à pandemia apelaram para que governos reforcem suas ações, assim como insistiram para a necessidade de a sociedade repensar suas prioridades. Caso contrário, o mundo voltará à situação de abril, quando hospitais lotaram, o número de morte disparou e escolas foram fechadas.

"Há uma tendência preocupante, com o aumento de casos em alguns países", disse Maria Van Kerkhove, diretora técnica da OMS. Segundo ela, em alguns casos, os saltos se assemelham às primeiras semanas da pandemia.

A especialista admite que parte do aumento ocorre diante da maior capacidade de realizar testes. "Mas o que é realmente preocupa é que não vemos apenas um aumento de casos, mas de internações e do uso de UTIs", disse. Ela cita a situação alarmante na França, Espanha e regiões dos EUA.

No caso da América do Sul, a agência destaca que a região continua sendo "duramente afetada", mesmo com números que começam a mostrar uma queda. "Mas os níveis são muito elevados ainda", disse.

principal preocupação da OMS se refere ao fato de o mundo estar vendo o salto de casos, meses antes do inverno no hemisfério norte chegar. "Estamos ainda em setembro e nem começamos ainda a temporada da gripe", disse. Se não houver um freio, a agência teme uma volta dos sistemas de saúde sobrecarregados.

Mike Ryan, chefe de operações, acenou no mesmo sentido. "O risco é de volta onde estávamos (em março e abril) e ninguém quer isso", disse. "Se a onda continuar a crescer, nossa capacidade de testar fica mais difícil até que chega ao ponto de ficar impossível", afirmou. "Não é bom o que estamos vendo", admitiu.

 "O maior medo é de que, se casos aumentarem nos hospitais, podemos voltar a ter a crise de março e abril", disse Ryan. Para ele, porém, nada disso precisa voltar a ocorrer.

Para a OMS, o mundo está mais preparado e conhece melhor o vírus. "Temos a possibilidade de ter êxito ou de fracassar. Está em nossas mãos", disse. "Mortes em residências de idosos e fechamento de escolas não precisam voltar a ocorrer", afirmou.

Fonte:uol.com







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