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1 12/06/2020 09:46

O Brasil faz tão poucos testes RT- PCR, considerados os ideais para diagnosticar a Covid-19, que o número de casos confirmados muitas vezes é secundário para cientistas que analisam a evolução da pandemia no país.

A avaliação é de especialistas. Segundo eles, é mais seguro considerar outros índices, como o de óbitos e o de ocupação de leitos de UTI, para compreender se é momento de retomar os serviços essenciais ou de decretar lockdown, por exemplo.

Um dos indicativos da baixa testagem é a taxa de resultados positivos para Sars-CoV-2 nos exames que detectam vírus respiratórios. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que, de todos os testes feitos, 5% ou menos deem positivo. No Brasil, a média diária está muito acima disso: é de 36,68%, segundo a plataforma Our World In Data, usada nas estatísticas da Universidade Johns Hopkins.

Considerando os números até 7 de junho, países como Espanha (3,59%), Itália (3,61%) e Alemanha (4,58%) apresentam médias diárias de resultados positivos para Covid-19 dentro do padrão esperado pela OMS - um sinal de que estão testando a população de forma suficiente para detectar os doentes de forma rápida e isolá-los.

México (17,17%) e Índia (8,73%) não obedecem ainda ao padrão ideal, mas registram índices muito melhores que os do Brasil. Os Estados Unidos, até 7 de junho, tinham média diária de 13,83% de resultados positivos. Mas, como a capacidade de testagem foi ampliada, se foram considerados apenas os testes da primeira semana do mês, o índice diário de positivos cai para cerca de 4,2% - e se encaixa no padrão esperado pela OMS.

 







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